Capital baiana recebeu mais de 2 milhões de turistas entre janeiro e março, aponta Observatório do Turismo
Nos primeiros três meses do ano, Salvador acumulou cerca de R$3,5 bilhões em receita turística. Só entre janeiro e março, a capital baiana recebeu 2.337.017 turistas. A estimativa é do Observatório de Turismo de Salvador, organizado pela Secretaria de Turismo de Salvador (Secult).
Tanto o número de turistas recebidos como o valor gasto por eles na cidade este ano são superiores aos de 2023 em cerca de 3%. No início de 2024, Salvador foi apontada como o destino mais desejado do Brasil em uma pesquisa divulgada pelo Ministério do Turismo.
Seja o motivo a hospitalidade soteropolitana, as praias, a gastronomia, museus ou a vinda de Beyoncé, os hotéis de Salvador registraram no primeiro trimestre deste ano o melhor resultado dos últimos três anos: foram aproximadamente 348 mil diárias vendidas, o que representa 71,75% para a taxa média de ocupação.
Visando melhorar ainda mais os números do turismo local, empresários se reunirão com as quatro principais empresas aéreas que fazem voos para a Bahia para expor as preocupações do trade turístico local sobre a frequência e os preços das passagens aéreas para Salvador, que ainda são gargalos para o ramo. O encontro acontecerá na próxima quarta-feira (22), em Brasília, e foi anunciado pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, durante sua passagem por Salvador nesta quinta-feira (16).
“Eu tenho certeza que, na reunião de quarta-feira, nós vamos sensibilizar as companhias aéreas que fazem voos para cá, para que as frequências que nós tínhamos no passado voando para várias cidades do interior do estado possam ser retomadas, inclusive ampliadas”, disse o ministro ao ser questionado sobre o Programa Voa Brasil, que prometeu o acesso a passagens aéreas mais baratas, mas segue sem previsão de lançamento.
Sabino ressaltou a importância da criação da nova conexão aérea Salvador-Paris, operada pela Air France, e contou que o Ministério está trabalhando para viabilizar um voo direto entre Salvador e a Espanha e Salvador-Caribe. “Estamos em negociação com duas companhias caribenhas, mas a negociação com as empresas nacionais passa essencialmente pela participação da bancada federal do Estado da Bahia, do representante dos empresários, Associação Comercial, Sistema S como um todo, e o Governo”.