A desmobilização de leitos e gripários já começou a ser efetivada pela prefeitura de Salvador desde a última segunda-feira (28). A previsão é desativar todos os gripários da cidade, visto que os números da pandemia continuam em queda.
Segundo o prefeito Bruno Reis, apenas a tenda dos Barris e duas mini UPAs devem continuar funcionando. “Nós tomamos a decisão e desde segunda-feira, estamos desmobilizando os 4 gripários. Vamos deixar a tenda dos Barris funcionando, e das 4 mini UPAs, duas estamos voltando para postos de saúde, que são a de Pirajá e IAPI. Vamos manter ainda Imbuí e São Cristóvão”, detalhou, nesta quarta-feira (2).
Leitos também já foram desativados. Além da baixa ocupação (38% das UTIs estão ocupadas), o governo federal não vai mais manter o envio de recursos para esses leitos. “Fechamos 10 leitos de UTI no Sagrada Família e 41 leitos de enfermaria. Não está tendo demanda. Amanhecemos com 38% dos leitos de UTI ocupados, e a gente tem um custo, mesmo o leito estando sem paciente”, explicou o prefeito. Um leito de UTI tem o custo de R$ 2.400 e o de enfermaria, R$ 1.600. Os valores eram custeados, até este mês, entre prefeitura e governo federal.
“À medida que os números estiverem em queda como estão, vamos desmobilizando mais leitos. Os números estão caindo na mesma proporção que cresceram com a variante ômicron, e isso permite que a gente adote com segurança essas medidas”, concluiu o prefeito.
Eventos
Para o prefeito, o aumento de público nos eventos para 3 mil, conforme decreto estadual, foi uma decisão acertada. “Nossa equipe foi consultada, e nós tínhamos que avançar, temos que seguir convivendo com o novo cenário. O que a gente segue é pedindo que a população se vacine, toma a dose de reforço e vamos ver quais medidas podemos flexibilizar mais”, disse.
Bruno Reis diz ainda que a retomada econômica é essencial. “Temos que restabelecer nossa economia, tentando voltar ao normal. A pandemia deixa efeitos colaterais em diversas áreas. deixa problemas graves na área social, com alto número de pessoas em situação de rua, desempregadas. Quanto mais rápido a gente volte, melhor pra todo mundo”, concluiu.