Prefeito anunciou reajuste no sábado, mas presidente do legislativo diz que projeto pode ser vetado
Dois dias após o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá (PP), anunciar que concederia reajuste aos professores e protocolar na Câmara Municipal uma sessão extraordinária referente ao projeto de lei que trata do assunto, o 0026/2022, o presidente da Câmara do município do Oeste do estado, Fernando Fernandes (UB), disse que a matéria ainda precisa ser discutida e votada para em seguida ser sancionada ou vetada.
A reivindicação dos docentes por complemento de 25,13% ao reajuste salarial oferecido em 2021 com o intuito de cumprir o piso salarial do magistério de 33,24%, para o prefeito, Júnior Marabá, deve ser acatada em tempo hábil para que as mudanças no sistema de recursos humanos sejam efetuadas antes do fechamento da folha de pagamento do mês de maio.
Em nota pública divulgada pela Câmara Municipal de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães, a sessão extraordinária não aconteceu “em função da necessidade da tramitação protocolar da casa”. “O passo seguinte é encaminhar o projeto à comissão de constituição justiça e redação, comissão de finanças, orçamento e contas e comissões de educação, cultura, lazer, esporte, saúde e ação social”, apontou a nota da Câmara Municipal. A greve no município do Oeste do estado, segundo os docentes, tem atingido 21.118 alunos da rede municipal de ensino.
Servidores do município de outros segmentos criticam o presidente da Câmara, Fernando Fernandes, por engavetar projeto que oferece reajuste à classe. Segundo representantes sindicais, projeto foi entregue há quase um mês e permanece sem respostas.