No último sábado (23) completou-se sete anos do desabamento parcial do equipamento
A Câmara Municipal de Salvador discutirá o atual estado do Centro de Convenções da Bahia em uma audiência pública a ser realizada no dia 10 de outubro, a partir das 9h, no auditório do Centro de Cultura, na Praça Municipal. A audiência foi aprovada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Relações Internacionais da Casa.
No último sábado (23) completou-se sete anos do desabamento parcial do equipamento e, segundo a Casa, até hoje não há transparência nos planos para o local.
A audiência pública foi proposta pelo Vereador e ex-secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Claudio Tinoco (União Brasil). Foram convidados para a audiência o secretário de Turismo do Estado, Maurício Bacelar; a Procuradora Geral do Estado, Bárbara Camardelli; o secretário de segurança pública, Marcelo Werner; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia, Joseval Costa Carqueja; o secretário de Desenvolvimento e Urbanismo, João Xavier; o presidente da CONDER, José Trindade; o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho; a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, Débora Machado; além de representantes de associações de moradores da região.
No sábado foi realizado um “abraçaço” promovido por moradores e comerciantes da região do Costa Azul, Boca do Rio, Jardim Armação e Stiep. Eles protestaram contra o abandono do equipamento, que segue se deteriorando, e pedem soluções ao governo do estado.
Esclarecimentos
Tinoco enviou um novo ofício ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) solicitando respostas sobre o que a gestão estadual, que é responsável pelo equipamento, pretende fazer para resolver o problema. A situação de abandono do antigo centro, além de trazer prejuízos urbanísticos para a região, também tem gerado insegurança, uma vez que o espaço tem sido utilizado por bandidos.
No documento enviado ao governador, Tinoco questiona se existem planos para a demolição do equipamento e se há orçamento previsto para o serviço. Ele também pergunta se ainda existe alguma indisponibilidade do respectivo imóvel pelo Estado por ordem judicial e solicita informações sobre definição, projetos ou planos para destinação do espaço.
No ofício, Tinoco também questiona se há planos para reforçar a segurança dos moradores das regiões próximas, especialmente em virtude das notícias sobre a utilização do equipamento por criminosos como rota de fuga.