Com a chegada do período chuvoso em Salvador, a prefeitura deu início, nesta quinta-feira (7), à Operação Chuva 2022 que foca, principalmente, na proteção dos soteropolitanos que vivem em áreas de risco. A operação envolve um conjunto de obras e ações que serão coordenadas por diversos setores da administração municipal para evitar alagamentos, deslizamentos e desabamentos na cidade.
Em coletiva à imprensa no bairro de Castelo Branco, o prefeito Bruno Reis falou sobre a operação e destacou a preocupação que a prefeitura tem com os problemas ligados à chuva. De acordo com Reis, o enfrentamento às chuvas ocorre nos 365 dias, com investimentos em obras definitivas e geomantas.
“Já chegamos a 379 áreas protegidas em nossa cidade. Além disso, fazemos limpeza de canais, obras de drenagem contra alagamentos e investimentos em tecnologias de alerta e monitoramento para passar por esse período de chuvas com uma segurança maior”, frisou o prefeito.
Em Salvador, já são 125 obras de contenção concluídas pela gestão, além de 17 em execução e 10 que vão ser iniciadas. Quando se fala em geomantas, 222 já foram entregues, enquanto 5 estão em execução.
Apesar de destacar uma melhora contínua no que é relacionado a segurança dos soteropolitanos contra problemas causados pela chuva, Bruno Reis admitiu que a cidade não está imune à ocorrências.
“Nenhuma cidade do mundo resiste a um alto volume de chuva em pouco tempo. Nós estamos vendo o que acontece no Rio de Janeiro e na Bahia também. Porém, Salvador vai se protegendo e, no ano passado, por exemplo, não tivemos vítimas fatais da chuva”, lembrou Reis.
Sem dizer se falava da administração estadual ou federal, o prefeito citou uma “falta de investimento do governo” na proteção de áreas de risco.
“Se o exemplo de Salvador serve de crítica para outros governos, paciência. Aqui, quando tem desabamento e deslizamento, a prefeitura chega junto de imediato, dando amparo às famílias. Não ficamos dependentes de mobilização e ajuda da sociedade. É assim que se enfrenta os problemas, trazendo soluções imediatas e não de médio ou a longo prazo”, completou.