Milhares de fiéis, peregrinos e demais admiradores foram ao Santuário Santa Dulce dos Pobres nesta segunda-feira (13), para celebrar a memória da freira baiana, morta há 31 anos. A missa das 8h30, presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Marco Eugênio, lotou o templo ao reunir também profissionais, pacientes e voluntários das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), instituição fundada pelo Anjo Bom do Brasil e que abriga um dos maiores complexos de saúde do país, com atendimento 100% gratuito.
Entre as pessoas ligadas à Osid, estava a superintende Maria Rita Lopes, sobrinha de Dulce. Segundo ela, a ocasião também serve para refletir sobre o legado de amor e serviço deixado pelo Anjo Bom do Brasil. “É sempre um momento de reflexão essa data e de manter tudo o que ela nos deixou com muito carinho e cuidado, fazendo o que mais desejava: atender, cada vez mais, o pobre, com todo o amor”, afirmou Maria Rita.
Dom Marco Eugênio enfatizou que, mesmo após sua morte, Irmã Dulce segue presente entre seus devotos. “Ela nos deixou, mas continua nos amando, trabalhando, servindo e pedindo, agora, que nós sejamos os seus olhos para os miseráveis; e as suas mãos para os necessitados”, declarou.
Programação
A programação, que teve início às 7h, e conta com outras missas às 12h e às 16h. As homenagens incluem, ainda, o Terço pelo Caminho da Fé, uma procissão que ocorrerá após a missa das 16h, com saída do santuário até a Colina Sagrada. Após a missa das 16h, assim como às 8h30, acontece a Novena Perpétua de Santa Dulce dos Pobres. As cerimônias podem ser vista também por meio das redes sociais do santuário: Instagram e Facebook (@santuariosantadulce) e YouTube (santuariosantadulcedospobres).
Como gesto concreto e em atenção ao tema da Campanha da Fraternidade de 2023, “Fraternidade e Fome”, o Santuário Santa Dulce dos Pobres convida todos os fiéis, visitantes e devotos do Anjo Bom a levar alimentos não perecíveis, que serão destinados às ações sociais da igreja.