Presidente do legislativo afirmou que composição das comissões segue proporcionalidade das bancadas e defendeu eleições de Randerson Leal e Marta Rodrigues
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), nega que sua decisão de participação nas eleições deste ano tenham gerado um clima de tensão no legislativo. Durante evento com o governador Rui Costa na manhã desta terça-feira (26) o dirigente do Legislativo afirmou que as disputas existentes são políticas. “Eu figuro por simetria como se fosse um magistrado das decisões”, disse, acrescentando que o legislativo terá “semana intensa de ações”.
Geraldo Júnior relatou, em entrevista coletiva no evento, que não haverá sessão no plenário nesta terça-feira para que a Casa possa instalar mais três comissões. Outros dois colegiados serão formados na quarta (27) e outro na quinta (28). “Tenho publicado as formações das comissões, atendendo a proporcionalidade da Câmara, atendendo às questões regimentais”, assegurou. “Eu não vou trazer as relações pessoais para as relações políticas. Eu não vou trazer o jogo das eleições estaduais para dentro da Câmara”, completou.
Ainda sobre comissões, Geraldo Júnior destacou que as presidencias são escolhidas pelos membros de cada colegiado. Ele defendeu as indicações do pedetista Randerson Leal (Planejamento e Urbanismo) e a petista Marta Rodrigues (Finanças), ambos integrantes da bancada de oposição ao prefeito Bruno Reis (União Brasil). “O vereador Randerson tem estudado nos últimos seis meses o planejamento e o urbanismo da nossa cidade. Reuniu todas as condições para ser escolhido”, disse.
O argumento de o pedetista ser suplente e ter assumido o mandato agora também foi rechaçado pelo presidente da Mesa Diretora. “Cadê a democratização?”, indagou. Geraldo questionou ainda se as críticas à eleição de Marta Rodrigues não se dão pelo fato dela ser mulher e negra. “Existe algum vereador, ao lado do vereador Edvaldo Brito (PSD), que tenha a sensibilidade melhor pelo orçamento da nossa cidade, que estuda o orçamento da cidade. O que está errado nisso?”.