Chefe do Partido da Mulher Brasileira, Átila do Congo discutiu com vereadoras durante sessão
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 19, na Câmara Municipal de Salvador (CMS), que aprecia o projeto de Diretrizes Orçamentárias de 2025 (LDO) da prefeitura, o vereador Átila do Congo (PMB) e a vereadora Marcele Morais (União Brasil) discutiram no plenário devido à falas consideradas machistas e misóginas do parlamentar.
A discussão começou a partir de uma fala de Átila contra a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), alegando que a parlamentar estaria se vitimizando na Câmara, após a edil ter chorado alegando ter sido interrompida pelo vereador Paulo Magalhães Jr.
“Hoje, pode tudo a mulher e o homem não pode nada. Hoje, se dermos um pio, é agressão. Se falar alguma coisa, somos julgados e sentenciados sem direito a ampla defesa e o contraditório. E isso está se estendendo para esta Casa. O argumento de fachada é o machismo. Fazemos um alerta para os homens abrirem os olhos. Vejo muitas cobranças de direitos e os homens sendo demonizados. Enquanto isso, estão encarcerando pais de família inocentes por motivo torpe”, disse o vereador, que é chefe da estadual do Partido da Mulher Brasileira.
Após ser criticado pela vereadora Marcelle Moraes (União Brasil), que afirmou que o vereador teria feito um discurso “extremamente machista e violento”, Átila reafirmou o discurso e acusou a vereadora de ter tirado do contexto.
“e quando eu disse que vários homens, pais de famílias estão sendo condenados, sim, porque mulheres irresponsáveis que chegam à delegacia fazendo acusações falsas, como já foi provado. Sim, há violência dentro do lar…a vereadora tenta deturpar minha fala e fazer insinuações contra mim”, declarou o vereador.
A fala causou comoção em toda a Câmara e foi severamente criticada pela bancada feminina do espaço e pelo presidente Carlos Muniz (PSDB). ““Eu achava que Vossa Excelência, por ser presidente (do PMB da Bahia), defendia a causa das mulheres”, pontuou Muniz.
A discussão começou a partir de uma fala de Átila contra a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), alegando que a parlamentar estaria se vitimizando na Câmara –