Valor significa algo em torno de R$ 650 mil a mais, por mês, a cada repasse da Prefeitura
A futura gestão da Câmara de Feira de Santana não vai enfrentar problemas de ordem financeira para honrar compromissos com servidores e fornecedores, no ano de 2023. A expectativa é do atual presidente da Casa, Fernando Torres (PSD), que vai deixar o cargo no próximo dia 1 de janeiro. De acordo com Torres, fundamentado no Projeto de Lei Orçamentária Anual, do Poder Executivo, para o próximo exercício, o Poder Legislativo vai ter R$ 8 milhões a mais no duodécimo, em 2023. Isto significa algo em torno de R$ 650 mil a mais, por mês, a cada repasse da Prefeitura.
Em tom de despedida, pois vai se licenciar do cargo em fevereiro, Fernando disse esta semana, na Câmara, que vai fazer a devolução de um valor superior a R$ 3,5 milhões para o Governo Municipal, ao final deste ano, resultado de economia e “muita responsabilidade com o dinheiro público por parte da Presidência e de toda a nossa Mesa Diretora”.
No ano passado, Fernando recorda, foram devolvidos pela Casa da Cidadania, ao Executivo, cerca de R$ 2,5 milhões. O dirigente espera que o prefeito Colbert Martins (MDB) invista estes recursos, especificamente, em ações de saúde e segurança da população.
O presidente da Câmara agradeceu aos colegas da Mesa e a todos os vereadores pela aprovação do projeto que atualiza a tabela salarial dos servidores, em suas diversas carreiras. A matéria foi imediatamente sancionada pelo prefeito e a lei já está em vigor.
“Este é um dos nossos últimos atos como presidente e saio satisfeito por corrigir algumas distorções que várias gestões não puderam fazer”.
Ainda de acordo com Fernando, as correções feitas não solucionam o problema, pois a remuneração de pessoal efetivo na Câmara de Feira de Santana ainda estará abaixo de outras casas legislativas de cidades do mesmo porte, “mas temos que agir com responsabilidade e por isto não concedemos algo maior”.