Ângelo Almeida alerta para o risco de o ex-prefeito, caso eleito, implantar o modelo de cobrança da Sefaz
A cobrança de valores abusivos de IPTU, que teve início após reforma tributária promovida pela gestão do ex-prefeito ACM Neto, em 2013, continua gerando preocupação é polêmica no meio político, ainda mais em período eleitoral.
O deputado Ângelo Almeida (PSB) alertou nesta quinta-feira, 20, para o risco do candidato do União Brasil ao governo da Bahia, se eleito no próximo dia 30, reproduzir nos impostos estaduais o modelo de cobrança da Secretaria Municipal da Fazenda.
Desde então, a Sefaz tem levado parte da população ao prejuízo e a perda de imóveis. Isso se deve também, segundo o parlamentar, ao fato de os secretários da pasta serem todos de fora da Bahia, sem conhecimento da realidade local e com a proposta exclusiva de garantir arrecadação milionária aos cofres municipais.
Atualmente, quem ocupa o cargo é Giovanna Victer. Reportagem de A TARDE revelou nesta quarta-feira, 9, que ela responde por suspeita de superfaturamento.
“Esta não é o primeiro titular da Secretaria Municipal da Fazenda importado pelo candidato a governo, ACM Neto. O outro foi o paulista Mauro Ricardo, que também é acusada de corrupção, desconhecimento das nuances locais e tem como principal modus operandi a elevação absurda dos impostos – vide o IPTU e Taxa de Lixo”, afirmou.
Para Almeida, o histórico de Neto possibilita acreditar que ele “manteria a mesma estratégia na escolha do secretariado estadual”. Ou seja, traria um “estrangeiro para dirigir a Secretaria da Fazenda, que não teria qualquer vínculo ou compromisso com a sociedade baiana, e majoraria os impostos estaduais (ICMS, IPVA) aos níveis estratosféricos como fez em Salvador”, concluiu.