Os professores da rede municipal de Feira de Santana decidiram, nesta quinta-feira, 4, pela paralisação das atividades. Eles fizeram uma passeata pelo centro da cidade para reivindicar melhorias para a categoria.
Presidente da Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB-Feira), Marlede Oliveira informou que uma assembleia também foi realizada pela manhã, com o intuito de cobrar do prefeito Colbert Martins (MDB) acerca do pagamento integral dos salários dos professores, além de soluções para problemas envolvendo a categoria na cidade.
As principais pautas reivindicadas pelos professores giram em torno do pagamento dos precatórios do Fundef, alteração na carga horária, mudança de referência para os professores do fundamental II, entre outras questões.
“A pauta nós entregamos ao governo, que é o pagamento integral, pois está pagando parcelado e a gente não entende por que. Hoje é dia 4 e ainda não foi efetuado o pagamento dos professores. Temos uma verba carimbada de R$ 248 milhões. Não tem enquadramento, faltam professores da rede, não abriu Reda, uma série de problemas. São 12 itens que entregamos ao governo e não tem resposta. Agora de manhã fizemos uma passeata e uma assembleia. Vamos à prefeitura para dizer a Colbert que a categoria não aceita mais ser tratada como lixo”, afirmou a sindicalista.
Outra crítica realizada por Marlede Oliveira estava na recusa do gestor municipal em receber a categoria para uma tentativa de dialogar acerca das pautas.
“O prefeito não recebe trabalhador, não conversa com ninguém, não tem diálogo com nenhuma categoria. Então o que nós queremos é a solução desses problemas. O que justifica o prefeito pagar os salários dos professores parcelados? Isso não aceitamos mais. A paralisação é hoje, mas a categoria vai fazer uma assembleia e não vamos aceitar iniciar o ano letivo de 2022 sem solução”, completou a presidente do APLB.