O debate sobre a organização da base governista para as eleições de outubro ganhou um novo tom na manhã desta segunda-feira (7) com a confirmação feita pelo senador Jaques Wagner (PT), de que Rui Costa permanecerá no governo até o fim do mandato. O governador, no entanto, durante evento nesta manhã, evitou comentar detalhes das articulações e prometeu anunciar o quadro completo no dia 13 de março. Segundo Rui, a preferência do governador é o nome que ficar definido”.
Conforme confirmado por Wagner, O Partido dos Trabalhadores decidirá entre Caetano, secretário de Relações Institucionais, Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas, e Jerônimo Rodrigues, secretário da Educação.
“Eu não vou ficar comentando parte do diálogo que nós estamos tendo internamente até o fechamento, não vou ficar comentando especulações. Não dei nenhuma declaração de formação de chapa nem parte da chapa. Se alguém quer cobrar alguma coisa tem que cobrar de quem falou. Eu não falei nada em público. Vamos dialogar com partidos e sempre com a direção partidária. É a direção que dialoga com os deputados”, disparou o petista.
As declarações foram dadas durante a entrega de equipamentos e ambulâncias para municípios na manhã desta nesta segunda, no Parque de Exposições, em Salvador. Na ocasião, Rui também assinou convênios que vão beneficiar moradores de diversos municípios.
Disputa pelo Senado
Presente no evento, o senador Otto Alencar (PSD) também conversou com a imprensa e foi taxativo ao afirmar sua decisão de disputar a reeleição no Senado e manter a aliança de 11 anos com PT, “independente da escolha” a ser feita. Segundo ele, a coordenação do processo será feita por Wagner.
“E nunca me coloquei como candidato a governador, quem colocou foram vocês na imprensa. Sempre me coloquei como candidato a senador. Daí em diante é o Partido dos Trabalhadores fazer os entendimentos com a base, com os outros partidos, trazer o nome e nós vamos para a luta. Para trás não adianta. Agora vamos para a frente. Vamos trabalhar e buscar alguém que possa se comprometer a dar continuidade ao trabalho”.
“É uma situação já resolvida. Não tem mais o que eu explicar. Não tem nenhum dificuldade de caminhar com o candidato que vier indicado lá pelo PT”, acrescentou, descartando qualquer possibilidade de rompimento.