Salvador bateu um recorde e registrou no mês de janeiro o menor dado do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) dos últimos 16 anos. De acordo com a prefeitura, a capitalapresentou entre os dias 3 e 7 de janeiro uma Infestação Predial (IIP) de 1,5%.
O índice significa que a cada 100 imóveis visitados pelas equipes de saúde, aproximadamente um apresentou focos mosquito.
“É o resultado dos recursos investidos na saúde, nas motos que saíam nas vielas, nas baixadas, para atacar o aedes, com as equipes que montamos que foram de casa em casa. É trabalho realizado com a limpeza, aplicação dos produtos para manter o combate ao aedes. Nós temos que celebrar esses números”, disse o prefeito Bruno Reis, nesta terça-feira (15).
Para a prefeitura, a resultado positivo do levantamento é atribuído a uma série de intervenções, mobilização e conscientização junto à população feita através de campanhas e ações educativas coordenadas pela Secretaria Municipal da Saúde, bem como a intensificação das atividades do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) casa à casa, dos inúmeros mutirões de limpeza realizados em bairros prioritários através da articulação de diferentes órgãos da Prefeitura como a Limburp.
“Passamos por um período desafiador durante a pandemia, já que suspendemos as inspeções domiciliares dos agentes de combate às endemias por conta do risco de transmissibilidade do Covid-19. No entanto, intensificamos o trabalho de enfrentamento ao Aedes com os mutirões nos bairros em parceria com a Limpurb. Isso ajudou a atingir o indicador estável na cidade. Vamos seguir com a intensificação das medidas para reduzir ainda mais esse indicador durante o verão”, pontuou Andréa Salvador, diretora de Vigilância à Saúde.
Infestação por bairros
Algumas localidades dos bairros de Coutos e Vista Alegre registaram o maior percentual de infestação do mosquito da cidade com 7,6%, seguido das comunidades de Nazaré, Barroquinha, Saúde, São Joaquim e Macaúbas (4,2%), e Bairro da Paz, Luís Anselmo e Cosme de Farias com 4,1%.
As comunidades do Matatu, Pitangueiras, Santo Agostinho e Vila Laura apresentaram o indicador mais baixo no município com 0%, ou seja, nenhum foco foi identificado na região durante o estudo.